Pode-se definir por poluição qualquer alteração indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas, que afectam negativamente a sobrevivência, saúde ou actividades dos seres humanos.
As águas subterrâneas são um recurso geológico de extrema importância, constitui cerca de 0.6% no total de água existente na Terra. Tanto a qualidade como a quantidade deste recurso têm extrema importância na qualidade de vida dos habitantes.
Define-se por aquífero formações geológicas subterrâneas, constituídas por rochas porosas e premiáveis, que sejam capazes de armazenar água, permitindo a sua circulação. Cerca de 15% da água que precipita infiltra-se neste local. Pode-se dizer que um bom aquífero é aquele que é simultaneamente poroso, permeável, que permite armazenar a libertar H2O. Estes locais devem ser constituídos por areias, cascalhas, arenitos, conglomerados e calcários fracturados.
Define-se por porosidade a percentagem de volume total de rocha que é ocupado nos espaços vazios por água. Diz-se também que uma rocha é permeável de acordo com a capacidade de transmitir fluido através dos poros.
Tipos de aquíferos
Existem dois tipos de aquíferos, que tendo em conta as suas carcterísticas hidrodinâmicas podem ser classificados como:
Aquíferos cativos - nos quais a água está sob pressão (superior à atmosfera). As camadas rochosas que delimitam o aquífero são ambas impermeáveis, pelo que a recarga é feita lateralmente.
Aquíferos livres – nos quais a água está com pressão igual à atmosférica. A camada superior ao contrário da inferior é permeável, o que permite uma recarga vertical.
Constituição de um aquífero:
Zona de aeração - é a zona que compreende toda a área entre a superfície e o nível hidrostático, que é caracterizadas por fortes processos de infiltração e capilaridade (local onde ocorre intensa circulação vertical de água)
Zona de saturação – é a zona abixo do nível hidrostático e é caracterizada por ter todos os espaços preenchidos por água. O movimento da água nesta zona ocorre por percolação que se deve ao efeito de pressão hidrostática.
Relação entre aguas subterrâneas e superficiais
As águas superficiais têm um importante papel, principalmente em zonas áridas (onde o nível hidrostático está bastante abaixo da superfície). Neste caso as águas subterrâneas alimentam-se dos rios, através de correntes influentes (a zona de saturação é abastecida pela infiltração de águas superficiais, provocando um a subida do nível hidrostático).
Em zonas com maior teor de humidade, a relação entre as águas superficiais e as subterrâneas é diferente pois, durante os períodos mais secos são as águas subterrâneas que mantêm o fluxo das superficiais. Neste caso as águas superficiais são alimentadas por correntes denominadas efluentes.

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